Tive uma idéia...

Os autores deste blog tiveram uma grande idéia para o assunto de hoje. Provavelmente, você deve estar ansiosamente se questionando que idéia é essa. Bem, a nossa idéia é falar sobre idéia. Ahn? Isso mesmo, nossa proposta não é contar as nossas, mas sim discutir sobre o que é a idéia.

Em geral, não pensamos sobre aquilo que é abstrato, excetuando-se sentimentos como amor e amizade. Mas coisas abstratas estão presentes frequentemente no nosso dia-a-dia. Alguém já teve a idéia de refletir sobre idéia? O Dicionário Aurélio (Nova Fronteira, 2000) apresenta a seguinte definição para esse vocábulo: “1. Representação mental de coisa concreta ou abstrata; 2. Projeto, plano; 3. Imaginação; 4. Opinião, conceito; 5. Mente, pensamento; 6. Lembrança”.

É curioso, inclusive, perceber que crianças dificilmente perguntam a seus pais o que é uma idéia. Esse conceito está inerente ao nosso ser. Nós não somos nada sem planos, pensamentos, imaginação, lembranças. Isto é, a idéia está presente em nós, 24 horas por dia. Penso, logo tenho idéia, pois se existo tenho idéia. E nós não nos damos conta disso! A idéia, com ou sem acento, está mais presente com você do que seus pais, seus amantes, seus amigos. Isso é fantástico!!! Como pode algo abstrato ser tão presente em nossas vidas?? Mas, tratar (como tratamos até agora) a idéia como algo abstrato é muito simplório. A idéia pode ser “a representação mental de coisa concreta ou abstrata”. Assim, a idéia é algo superior, algo que ultrapassa os limites do concreto e da abstração. Talvez você discorde, mas a idéia consegue ser abstrata e concreta ao mesmo tempo. Você não consegue imaginar a forma de uma idéia (algo abstrato), mas se você imagina, está tendo uma idéia e isso, de fato, é concreto.

Por fim, deixaremos vocês com esse questionamento sobre o ser ou não ser da idéia. Mas uma coisa é indiscutível. Não existe prazer maior do que concretizar uma idéia. Tarados de plantão falarão que uma boa transa é melhor. Mas, se a transa foi boa é porque a sua idéia de transar foi genial.

Paulo Aragão (pauloaragaomelo@gmail.com)
Pedro de Figueiredo (pedfigueiredo@hotmail.com)

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