Coreia do Norte: A Guerra é Iminente
Cada vez mais o mundo entra em pânico com a possibilidade de uma terceira guerra mundial. E as tendências apontam que essa próxima guerra envolverá, principalmente, armas nucleares. Entretanto, nesta semana, mais do que nunca o surgimento de uma guerra pareceu iminente em nossa atualidade. A Coreia do Norte retomou seu programa nuclear e realizou o lançamento de mais um míssil de curto alcance no mar do Japão na última semana, gerando tremores de 4.8 graus na escala Richter.
Este já foi o segundo teste nuclear realizado pelo país. O primeiro ocorreu em 2006. Segundo notícias do governo norte-coreano, o novo míssil se mostrou mais potente que o testado há três anos atrás. Daquela vez, o Conselho de Segurança da ONU já havia decidido por sanções a esse país, que já é isolado. O único país com quem mantem relações até hoje é a China, que, por sua vez, também recriminou o teste da última semana.
Mesmo assim, o governo ditatorial norte-coreano ignorou a opinião chinesa. E ainda tem mais, já avisou que a interceptação de navios que contenham armas de destruição em massa ou material relacionado, por embarcações dos EUA ou da Coreia do Sul, será considerada uma declaração de guerra.
Somado a todos esses fatores, há ainda o fato de que, segundo a Coreia do Norte, a Guerra da Coreia nunca acabou, pois o cessar-fogo assinado pelos dois lados em 1953 nunca se converteu em um tratado de paz.
Distanciando-se um pouco dos fatos, podemos ver que o programa nuclear é, ele próprio, a grande arma da Coreia do Norte para sair do isolamento, proteger seu território e ganhar em discussões internacionais. Entretanto, até que ponto essa simples estratégia de negociação passa a ser um potencial perigo para a humanidade?
A única certeza que se tem é que a comunidade internacional está de mãos praticamente atadas quanto ao que fazer em relação ao problemático país, pois a Coreia do Norte já é um país isolado economicamente. As medidas devem ser bem pensadas e analisadas, pois podem gerar grandes desastres na humanidade. A China é a grande arma para se ganhar essa guerra que ainda nem começou. Apenas ela poderá dissuadir o governo norte-coreano a desistir da idéia de programa nuclear, apesar de não se saber até que ponto a China possui influência sobre esse regime.
Enquanto o Conselho de Segurança da ONU decide por uma solução cabível, cabe a nós apenas analisar os fatos e rezar para que não vivenciemos uma guerra nuclear.
Um abraço,
Paulo Aragão (pauloaragaomelo@gmail.com)
Pedro de Figueiredo (pedfigueiredo@hotmail.com)
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