Renato Russo

Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?
Ele era um cara legal e também o rei do pega na asa sul... em todo lugar
Mas a verdade é que sempre precisava de um pouco de atenção e não sabia muito bem quem era.
Determinado, não se entregava sem lutar.
E no fim, gostava de São Paulo, São Sebastião e de meninos e meninas...

Esse é o nosso Renato Manfredini Júnior. No dia 27 de março de 1960 o mundo ganhou um nobre integrante que iria revolucionar o jeito da música brasileira.

Aos 15 anos foi diagnóstica uma doença em seus ossos que o impossibilitaram de andar durante 6 meses.
Quase surtou... e ali, provavelmente, se tornou o gênio musical que era.
Ficava escutando músicas o dia todo.

Teve a banda "Aborto Elétrico" que chegou a fazer sucesso e foi apontada como o futuro do rock brasileiro. Mas ao escrever "Química"(Não saco nada de Física / Literatura ou Gramática / Só gosto de Educação Sexual) foi quase expulso da banda por ter supostamente ter "perdido o tino musical". Além disso, sua fase era muito complicada e ele já mal lembrava da letra de algumas músicas( uma briga durante a música "Veraneio Vascaína" foi o motivo oficial da ruptura do grupo).

Ledo engano... A Legião Urbana estava à caminho.
Em 1982 a banda foi formada.
Auge.
Essa é a única palavra capaz de descrever o momento que o Renato Russo e a banda passaram em todos os anos de existência.
Mais de 20 milhões de albúns vendidos e uma legião de fãs.
Letras brilhantes para dar e vender. E o melhor: Tudo com uma complexa simplicidade de 3 acordes.

Renato fez músicas para escutar em todos os momentos.
Está feliz? Comemore escutando Legião.
Está triste? Compartilhe sua dor escutando Legião.
Precisa de um incentivo? A Legião tem alguns para você.

Mas como o próprio mestre dizia, "Os bons morrem jovens".
Renato Russo morreu, por consequências da AIDS adquirida durante sua vida descontrolada, no dia 11 de outubro de 1996 deixando milhares de fiéis tristes.
Por que fiéis? O que podemos esperar, afinal, da Religião Urbana?